O Diretor Jurídico do SinPRF-MS, Nelson Santos, na ocasião representando o presidente do sindicato Ademilson de Souza Benites, participou nesta manhã do lançamento do estudo “Rotas do Crime – Encruzilhadas do Contrabando”, apresentando pelo Instituto de Desenvolvimento Econômico e Social de Fronteiras (IDESF). Após a abertura, foram realizados os painéis “As Forças de Segurança: Infraestrutura e estratégias para o combate ao crime organizado” e “Legislação e eficácia no enfrentamento ao crime organizado”. O Levantamento mostra que em 2015 o país perdeu R$ 115 bilhões com o crime de contrabando, um aumento de 15% em relação ao ano anterior, crimes praticados na maioria por via terrestre. Historicamente, o principal meio de transporte do Brasil é o rodoviário e hoje o país conta com mais de 1,7 milhão de quilômetros de rodovias federais, estaduais e municipais que se interligam e dão acesso a praticamente a todas as regiões e aos países vizinhos, separados por fronteira seca ou via fluvial. Na opinião do diretor do SinPRF, Nelson Santos, o estudo apontou a dimensão do problema e a necessidade de mais investimentos na segurança pública nas regiões fronteiriças. Para se ter uma idéia, Mato Grosso do Sul conta com 1.517 quilômetros de fronteira seca com a Bolívia e com o Paraguai a ser fiscalizada pela PRF, países conhecidos por ser rota de contrabando e do tráfico de drogas para os grandes centros. “Os policiais que trabalham nessas regiões não ganham adicional de fronteira, uma antiga luta do sindicato e da FenaPRF, além da falta de efetivo para realizar com eficiência a fiscalização”, afirma. O evento contou com a presença do Governador Reinaldo Azambuja, do secretário de Segurança Pública Silvio Maluf, do Inspetor Márcio, representando a Superintendência da PRF, Juiz Odilon de Oliveira, além de outras autoridades.