Nessa segunda-feira (18), a FenaPRF participou da 6ª Reunião Mesa Central da Mesa de Negociação Permanente que congrega as entidades dos servidores públicos federais e representantes de diversos ministérios sob a mediação do Ministério de Gestão e Inovação (MGI).
Na ocasião, o secretário do MGI, José Lopez Feijóo, apresentou formalmente a proposta do governo para os anos de 2024, 2025 e 2026 para as carreiras ali representadas (carreirão). A proposta de zero percentual em 2024 e 4,5% em maio de 2025 e 4,5% em maio de 2026, além de majoração do auxílio-alimentação para o valor de R$ 1000,00 e correção do auxílio-saúde e auxílio-creche na ordem de 51,06%, também a partir de maio de 2024, desagradou a totalidade dos representantes das entidades.
No entendimento de todos os presentes, a proposta é aviltante pois sequer contempla a recomposição das perdas acumuladas nos últimos anos e, considerando o prazo para implantação, as perdas serão ainda maiores.
As entidades haviam apresentado proposta de recomposição salarial na reunião anterior que sequer foi considerada como parâmetro para a atual proposta feita pelo governo.
A alegação do representante do governo é que não há espaço orçamentário para o ano de 2024, lembrando que 21 carreiras escolhidas pelo governo estão em processo de negociação em mesas específicas (dentre as quais as Polícias da União) que seguirão sendo trabalhadas dentro do mesmo espaço orçamentário.
Diante da proposta do governo, as entidades manifestaram repúdio e decidiram levar a proposta ao conhecimento de suas respectivas bases, já certos do não acatamento e informaram aos representantes do governo que movimentos paredistas são legítimos, não restando outra alternativa em face da insensibilidade do governo ao pleito justo de valorização do servidor público.
Texto e fotos: FenaPRF