O presidente da Federação Nacional dos Policiais Rodoviários Federais (FenaPRF), Pedro Cavalcanti, alertou parlamentares reunidos no plenário da Câmara dos Deputados para a necessidade urgente de uma reformulação da segurança pública do País. Cavalcanti foi um dos líderes sindicais que falou na Comissão Geral para debater os problemas de segurança no País. O evento ocorreu na quarta-feira (18/03) e reuniu deputados e deputadas federais no Plenário da Casa. “O modelo da segurança pública está falido. Não atende os anseios da sociedade e nem faz o enfrentamento à criminalidade”, afirmou Cavalcanti. Cavalcanti falou das expectativas da FenaPRF e da oportunidade que o país perdeu por não evidenciar a segurança pública nos dois últimos grandes eventos. “A FenaPRF tinha a expectativa de que a Copa do Mundo trouxesse um legado e melhorasse a segurança pública. No entanto, a Copa não deixou um bom legado para o povo brasileiro no que diz respeito ao tema. Outro momento importante para o povo brasileiro foram as eleições em 2014. Esperávamos um debate mais aprofundado sobre a segurança pública, porém a sociedade testemunhou propostas superficiais que não apontaram para a reformulação do atual modelo”, afirmou o presidente da FenaPRF. Com esperanças de o debate sobre a Segurança Pública ser realizado na Câmara assim como foi iniciado no Senado, Cavalcanti falou sobre a importância das audiências públicas com especialistas. “Vale ressaltar que o Senado Federal realizou audiências públicas com a participação de especialistas no assunto, caminho que pode ser seguido pela Câmara. Vários projetos de toda ordem tramitam no Congresso Nacional a respeito do tema. É preciso que os parlamentares desta Casa abracem a segurança pública como prioridade”, acrescentou o presidente. Lembrando o slogan da Campanha Salarial da FenaPRF, o presidente da entidade afirmou que a reformulação do modelo segurança pública passa pelo trabalho da Câmara e pela valorização dos trabalhadores. “Não há valorização da segurança pública sem a valorização do profissional. É preciso que os poderes Executivo e Legislativo escutem o que os dirigentes sindicais têm a dizer”, concluiu Pedro Cavalcanti. Fonte: Agência FenaPRF