Em anúncios recentes, a presidente Dilma Rousseff deixou clara a intenção do governo em priorizar, além da retomada da CPMF e aumento de outros impostos, uma nova Reforma da Previdência. É consenso entre a maioria que não se pode permitir a retirada de mais direitos da classe trabalhadora para aplacar uma crise que não foi criada pela categoria. Para garantir unidade em torno de uma resistência a mais a essa tentativa de atingir os trabalhadores, o Fórum das Entidades Nacionais dos Servidores Públicos Federais (Fonasef) deve promover debates e atividades nos dias 27 e 28 desse mês em mais uma reunião ampliada para debater ações de resistência e em defesa da ampliação de direitos dos trabalhadores. Para muitos especialistas existem opções capazes de contornar o momento de crise que não passam pelo ataque a direitos e conquistas trabalhistas. É urgente debater essas alternativas e cobrar do governo ações que efetivamente corrijam os rumos e promovam aquecimento da economia sem afetar aqueles que promovem efetivamente seu crescimento. Encarar o problema da dívida pública é, sem dúvidas, um desses caminhos. O combate à sonegação sistêmica que só no ano passado fez com que o orçamento da União ficasse menor em quase R$ 500 bilhões é outra ação fundamental. Esses e outros pontos devem ser tratados nesse próximo encontro do fórum. Após o carnaval, nos dias 18 e 19, a Condsef vai promover reuniões da sua Direção Nacional e do seu Conselho Deliberativo de Entidades (CDE). Nesse momento a maioria dos servidores federais também deve discutir e apontar estratégias para combater o avanço dessas tentativas de reduzir mais direitos dos trabalhadores. É importante que todos participem desse processo. A unidade e mobilização de todos serão determinantes para evitar que, mais uma vez, a classe trabalhadora arque com o ônus de uma crise que não foi criada por ela. Fonte: Condsef