É com extrema preocupação, que o Sindicato dos Policiais Rodoviários Federais de Mato Grosso do Sul (SINPRF-MS) recebe a notícias de suspensão de serviços da corporação em resultado da política de contingenciamento de despesas imposta pelo Governo Federal.
Para Mato Grosso do Sul, as conseqüências tornam-se um problema ainda maior de Segurança Pública tendo em vista que o Estado faz fronteira seca com países conhecidos pela produção de drogas e se tornou um corredor de escoamento para os grandes centros.
Não bastasse a falta de efetivo que perdura há anos e que o SINPRF-MS denuncia incansavelmente, agravado também pelo grande número de aposentadorias que devem acontecer ainda este ano, o sindicato teme uma precarização ainda maior dos serviços prestados à população sul-mato-grossense.
Outra antiga reivindicação é a regulamentação do adicional de fronteira, que incentivará agentes de segurança federais na fixação em locais de difícil provimento como as cidades fronteiriças do Estado.
Mesmo com todas as dificuldades enfrentadas para realizar o patrulhamento das rodovias de Mato Grosso do Sul, que conta com mais de 1.500 quilômetros de fronteira seca com o Paraguai e a Bolívia, os Policiais Rodoviários Federais têm honrado com o compromisso de combater o crime e coibir excessos no trânsito que colocam em risco a vida.
O SinPRF-MS espera que as tratativas junto ao Ministério da Justiça e Segurança Pública em conjunto com o Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão possam normalizar o mais breve possível os serviços da PRF em todo o Brasil!
Ademilson De Souza Benitez, presidente do SINPRF-MS